Um brasileiro, um americano e um português são acusados de espionagem numa republiqueta africana. O militar que preside o julgamento sumário dá aos condenados a escolha entre a guilhotina e a forca. O brasileiro é o primeiro a escolher: - Quero morrer na guilhotina. Imediatamente ele é levado ao cadafalso, deitado na prancha e o carrasco aperta o botão que vai soltar a lâmina. Mas ela está travada, e não cai. O comandante diz ao condenado: - Acho que é um sinal dos céus. Já que a guilhotina não funcionou, você está solto. Ele vai embora e cruza com o americano que está sendo levado para seu julgamento, e diz: - A guilhotina está com defeito, não funciona. Quando o comandante pergunta ao americano qual pena ele prefere, ele imediatamente diz que quer a guilhotina. E novamente, ao ser acionada, a guilhotina falha. O comandante, coerente, o libera também. E o americano, ao ir embora, cruza com o português e o avisa de que a guilhotina está quebrada. Quando o comandante pergunta ao português que escolha ele faz, este responde: - Já que a guilhotina não está a funcionaire, escolho a força.