O cara acordou à s seis da manhã, de pau duro e louco pra afogar o ganso. Foi bater na porta do puteiro e o cafetão, completamente sonado, atendeu: - Quié, porra? - Eu queria dar um trepada! - Ãs seis horas da manhã, caralho? As putas tão todas dormindo! Vai tocar uma punheta e não me enche o saco! - Mas eu quero uma buceta ao vivo! Eu pago bem! - insistiu, e foi tirando notas de R$ 100 da carteira. O cafetão olhou aquilo e decidiu reconsiderar. - Bom... a essa hora, a única que pode te atender é a Bolagato Cantante, lá no quarto dos fundos. - Serve! E o cara foi. Bateu na porta e ouviu a voz da puta: - Entra! Mas não acende a luz, hein? O cara entrou tateando, no maior breu, achou a cama e deitou. Sentiu alguém abrir sua braguilha e lhe aplicar um boquete fabuloso, daqueles de soltar faÃsca. Dali a pouco, a mulher começou a cantar uma ária ao mesmo tempo em que chupava-lhe o pau. Evidentemente, o cara ficou intrigado: - Porra, como é que essa mulher consegue cantar e chupar pica ao mesmo tempo? Isso é incrÃvel! No dia seguinte ele voltou lá, e foi a mesma coisa: no quarto totalmente à s escuras, a Bolagado Cantante deu-lhe uma mamada atômica enquanto cantava outra ária. O cara gozou feito um alucinado e saiu de lá ainda mais curioso: - Cacete! Isso é um fenômeno! Tenho que descobrir como ela faz isso! No terceiro dia lá foi ele visitar a Bolagato, desta vez levando uma lanterna escondida no casaco. Repetiu-se o ritual de sempre: quarto escuro, chupada e cantoria. Dali a pouco, o cara ligou a lanterna. E a luz incidiu direto na mesinha de cabeceira do quarto da Bolagato Cantante, iluminando o objeto que estava lá em cima. Era um olho de vidro.