Dois advogados, pai e filho, conversam:
- Papai! Estou desesperado. Não sei o que fazer. Perdi aquela causa!
- Meu filho, não se preocupe. Advogado não perde causa. Quem perde é o cliente!

O filho, advogado recém-formado, chega todo sorridente para contar a novidade para o pai, advogado titular do escritório:
- Papai! Papai! Em um dia, resolvi aquele processo em que você esteve trabalhando por dez anos!
O pai aplica um safanão na orelha do filho e berra:
- Idiota! Este processo é que nos sustentou nos últimos dez anos!

Numa audiência de julgamento de um caso de corrupção, o promotor interroga uma testemunha:
- É verdade que você aceitou dez mil reais para encobrir este caso?
A testemunha fica olhando fixamente para o horizonte, distraída, como se não tivesse ouvido a pergunta. O promotor repete:
- É verdade que você aceitou dez mil reais para encobrir este caso?
Como a testemunha continuava sem responder, o juiz interveio:
- Cavalheiro, por favor, responda à questão.
A testemunha, surpresa:
- Oh! Desculpe, eu pensei que ele estava falando com o senhor.

Dr. Ataliba, advogado experiente, estava almoçando em sua casa com os familiares, quando alguém lhe chama. De pronto manda entrar. Era o sitiante Gumercindo com a seguinte pergunta:
- Dr. Ataliba, comprei uma vaca do meu vizinho Bentão e agora ele quer que eu devolva o bezzerro que a vaca vai ter. Ela está prenha e eu comprei com tudo dentro. De quem é o bezerro?
Responde o Dr. Ataliba:
- O bezerro é seu.
Gumercindo foi embora satisfeito. Passados mais uns instantes, alguém chama o Dr. Ataliba. Era o sitiante Bentão, que lhe propôs a seguinte questão:
- Dr. Ataliba, eu vendi uma vaca pro meu vizinho Gumercindo, somente a vaca. Acontece que a vaca está prenha e eu só vendi a vaca e não a cria. De quem é o bezerro?
Respondeu o Dr. Ataliba:
- O bezerro é seu.
E lá se foi Bentão todo feliz. A esposa do Dr. Ataliba, que a tudo assistira, ficou atônita e perguntou:
- Ataliba, afinal, de quem é esse bezerro?
O Dr. Ataliba, com aquele ar senhorial, respondeu:
- O bezerro é nosso!

Foi aberta uma vaga em uma das empresas mais importantes em advocacia e os escolhidos para disputar a vaga foram Roberto e Paulo. Os dois graduados com notas máximas, os dois de boa família, os dois com um currículo de dar inveja e ótima oratória. Só mesmo o presidente da empresa para resolver, então ele chamou um por vez e perguntou:
- Por que você se tornou um advogado?
Em segundos ele escolheu o Paulo. Indignado, Roberto chamou o Paulo e falou:
- Não entendi porque fui rejeitado. Quando o Sr. Armstrong me perguntou porque me tornei um advogado, eu disse que eu tinha grande respeito pela lei, que passaria toda a minha vida pela Constituição e que tudo que eu queria era fazer o certo pelos meus clientes. O que você disse pra ele?
- Eu disse que eu me tornei advogado devido as minhas mãos - disse Paulo.
- Suas mãos? Como assim?
- Bem, um dia eu dei uma olhada e vi que não tinha nenhum tostão nelas!